terça-feira, 4 de novembro de 2008

O santo ilumina

O santo não é um herói que se admira de longe.
A celebridade, a vedeta brilha…o santo ilumina!
Os dois atraem, mas não irradiam da mesma forma.

Se o santo ilumina, é porque, aos poucos, ele deixou crescer nele o desejo de amar a Deus e os homens. Para isso, «somos todos destinados…tu, eu e os outros. É uma tarefa acessível, pois aprendendo a amar, aprendemos a ser santos» (Beata Teresa de Calcutá).

“Aprender a ser santo” envolve também as nossas imperfeições: pela fraqueza humana, Deus age.
Como o demonstrou Santa Teresa do Menino Jesus, este caminho de humildade e de benevolência para consigo próprio, é praticada nos actos banais da vida. Deus, na sua misericórdia, nos quer junto d’Ele, sem esperar grandes feitos da nossa parte. «No combate, o herói é aquele que consegue vencer; o santo, é aquele que deixa triunfar Deus na sua pessoa» (Pe. Marie-Eugène do Menino Jesus). É pela nossa fraqueza que Deus pode “trabalhar-nos”. É pela humildade que a santidade cresce no homem. Como uma semente germina e se desenvolve até chegar à sua plenitude, a santidade é a plenitude do ser humano. Um trabalho humilde e paciente à imagem do agricultor que trabalha a terra.

A santidade é para todos mas com algumas exigências. «Se alguém quiser seguir-Me, nega-se a si mesmo, toma a sua cruz e siga-me» (Mt 16,24). Seguir Cristo é ser convidado a imitá-lo, como todos os santos O imitaram.

«Para ser santo, não se trata de realizar actos e obras extraordinárias, nem possuir carismas excepcionais; trata-se de seguir Jesus, ouvir e segui-l’O, sem se deixar abater nas dificuldades» (Bento XVI). Todo um programa…

2 comentários:

joaquim disse...

No fundo ser santo é fazer a vontade de Deus.

Abraço amigo em Cristo

Maria João disse...

A primeira vocação do cristão é ser santo. Prometemos no baptismo caminhar para a santidade. A promessa foi feita ao Pai...

Lembramo-nos disto?


beijos em Cristo e Maria