segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Rosto: Isabel da Trindade

Isabel Catez nasceu em 1881 em Dijon.
Ela é uma menina muito viva, ama a vida: viagens, concertos, amizades, serviço da Igreja. Ela é sensível à beleza, e porque começou cedo a arte da música, ela obtém o primeiro prémio de piano no conservatório da sua cidade.
Ela é também irresistivelmente atraída por Deus. “Sinto-O tão vivo na minha alma. Só tenho que recolher-me para encontrá-Lo dentro de mim, e faz toda a minha felicidade. Ele colocou no meu coração uma sede infinita e uma tão grande necessidade de amar, que só Ele pode saciar.”

Aos 21 anos, ela entra no Carmelo de Dijon.
No seu convento, ela escreve inúmeras cartas à família e aos amigos. Ela guarda a preocupação do mundo e da Igreja. “A minha alma agrada-se em unir-se à vossa, numa mesma oração, para a Igreja e a diocese.” Ela acompanha o percurso espiritual dos seus íntimos na vida comum de leigos, “todos chamados, todos amados”. “Mesmo no meio do mundo, pode-se ouvir Deus no silêncio de um coração que só deseja pertencer-Lhe.”

No fim da sua vida, atingida por uma doença incurável, ela transcreve a sua experiência e a sua oração em cadernos. “Quando o peso do corpo se faz sentir e cansa a vossa alma, não desesperais, mas ide pela fé e o amor Àquele que disse: ‘Vinde a mim e Eu vos aliviarei.‘ Para aqueles que perseverem animados, não vos deixeis abater no pensamento das vossas misérias. O grande Apóstolo Paulo disse: ‘Onde o pecado abundou, a graça superabundou.’ "
Isabel morre a 9 de novembro de 1906, após 9 meses de agonia. As suas últimas palavras são: “Eu vou para a Luz, o Amor, a Vida.”

Isabel da Trindade foi beatificada pelo Papa João Paulo II a 25 de novembro de 1984.

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