quinta-feira, 25 de junho de 2009

Porque um Ano Sacerdotal?

«Na sexta-feira passada, 19 de Junho, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e dia tradicionalmente dedicado à oração pela santificação dos sacerdotes, tive a alegria de inaugurar o Ano Sacerdotal, proclamado por ocasião do 150º aniversário do “nascimento ao Céu” do cura d’Ars, São João Maria Baptista Vianney. (…)
Porque um Ano Sacerdotal?
Porque precisamente na recordação do santo cura d’Ars, que aparentemente não fez nada de extraordinário? (…)

O objectivo deste Ano Sacerdotal, como escrevi na carta enviada aos sacerdotes para esta ocasião, consiste em renovar em cada presbítero a aspiração “à perfeição espiritual, motor de eficácia de seu ministério”, ajudar os sacerdotes e, com eles, todo o Povo de Deus, a redescobrir e revigorar a consciência do extraordinário e indispensável dom da Graça que o ministério ordenado representa para quem o recebeu, para toda Igreja e para o mundo, que sem a presença real de Cristo, estaria perdido. (…)

“Alter Christus”, o sacerdote está profundamente unido ao Verbo do Pai, que ao encarnar-se, tomou a forma de servo, fez-se servo.
O sacerdote é servo de Cristo, no sentido de que a sua existência, configurada ontologicamente com Cristo, assume um carácter essencialmente relacional: ele está em Cristo, para Cristo e com Cristo ao serviço dos homens.
Precisamente porque pertence a Cristo, o sacerdote está radicalmente ao serviço do homem: ele é ministro de sua salvação, de sua felicidade, de sua autêntica libertação, amadurecendo, nesta assunção progressiva da vontade de Cristo, na oração, “num coração a coração” com Ele.»



Bento XVI,
Audiência Geral 24/06/2009

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