quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

É a vida de Cristo que vence na sua Igreja

«Entre tantas crises a Igreja ressuscitou com uma nova juventude, com um novo vigor.
No século da Reforma, a Igreja Católica parecia realmente ter terminado. Parecia que esta nova corrente triunfava, que afirmava: ‘Agora a Igreja de Roma terminou’. E vemos que com os grandes santos, como Inácio de Loyola, Teresa de Ávila, Carlos Borromeu e outros, a Igreja ressurgiu. Encontra no Concílio de Trento uma nova actualização e uma revitalização da sua doutrina. E revive com grande vitalidade.
Vemos o tempo do Iluminismo, no qual Voltaire disse: ‘Finalmente terminou esta antiga Igreja, a humanidade vive!’ E, ao contrário, o que acontece? A Igreja renova-se.
O século XIX torna-se o século dos grandes santos, de uma nova vitalidade para tantas Congregações religiosas, e a fé é mais forte que todas as correntes que vão e voltam.
Aconteceu o mesmo no século passado.
Certa vez Hitler disse: 'A Providência chamou a mim, um católico, para que pusesse fim ao catolicismo. Só um católico pode destruir o catolicismo'. Ele estava convencido de possuir todos os meios para destruir finalmente o catolicismo.
De igual modo a grande corrente marxista tinha a certeza de realizar a revisão científica do mundo e de abrir as portas ao futuro: 'A Igreja chegou ao fim, terminou!'
Mas, a Igreja é mais forte, segundo as palavras de Cristo.
É a vida de Cristo que vence na sua Igreja.»


Encontro de Bento XVI com os sacerdotes da Diocese de Albano (Itália),
31 de Agosto de 2006

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