terça-feira, 6 de março de 2007

Cáritas

No próximo Domingo, por decisão da Conferência Episcopal Portuguesa, celebra-se, em todo o país, o Dia Nacional da Cáritas que, nos últimos anos, tem vindo a ser preparado ao longo da semana que o antecede, com um conjunto de iniciativas e com um peditório.
Este ano, o tema que a Cáritas propõe à reflexão é “Pela dignidade, igual oportunidade”, sensibilizando assim os portugueses para os proveitos de uma sociedade mais justa e solidária, e assim reforçar a importância da igualdade de tratamento entre as pessoas, sem distinção de origem racial ou étnica.
Viver a caridade e promover a justiça são exigências do Evangelho de que os cristãos não podem alienar-se, porque vai da essência da sua fé em Cristo, Filho de Deus.

Visitem o site da Cáritas (clicar)


«A caridade é a essência da religião que obriga o cristão a amar o próximo, isto é todo o ser humano, como a si mesmo. O cristão deve então ser apóstolo: não é um conselho, é um mandamento, o mandamento da caridade.
Os leigos devem ser apóstolos para com todos os que podem atingir: primeiro, com os próximos e os amigos, mas não só; a caridade não tem nada de estreito, ela abraça todos aqueles que o coração de Jesus abraça.
Com que meios? Por aqueles com que está relacionado, sem excepção: pela bondade, ternura, sentimento fraterno, exemplo da virtude…
Com algumas pessoas, sem nunca lhes falar de Deus ou da religião, aguardando com paciência como Deus paciente, sendo bom como Deus é bom, sendo um tenro irmão e orante; com outras, falando em função daquilo que podem entender…mas sobretudo ver em todo o humano um irmão…ver em todo o humano um filho de Deus.»

«Não há, creio eu, palavra do Evangelho que mais me tocou profundamente e transformou a minha vida do que esta: ‘Tudo aquilo que fazeis a um destes pequeninos, é a Mim que o fazeis.’ Se pensarmos nestas palavras que são do Verbo não criado, da sua boca que disse ‘Este é o meu Corpo…este é o meu Sangue’, com que força seremos movidos a procurar e a amar Jesus nestes “pequeninos”, nestes pecadores, nestes pobres.»

Beato Carlos de Foucauld

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