Jejuar para partilhar
O jejum tem como objectivo dar fome e sede de Deus e da sua Palavra. Abster-se ou renunciar a algo não é somente um gesto de penitência mas também um gesto de solidariedade com os pobres e um convite à partilha e à esmola.
No tempo da Quaresma, em todas as dioceses portuguesas, existe uma recolha de fundos chamada “Contributo penitencial”, que visa apoiar iniciativas locais mas também estrangeiras, para o desenvolvimento de projectos pastorais e de ajuda ao próximo. Os donativos dos cristãos neste contributo poderiam resultar da vivência do jejum e das renúncias quaresmais.
Neste tempo de preparação para a Páscoa, algumas paróquias ou instituições escolares organizam várias iniciativas para fazer do jejum um verdadeiro momento de entreajuda.
Aqui em Portugal, sei que existe nalgumas dioceses, e até na Pastoral universitária, uma campanha que consiste em abdicar de uma refeição habitual para comer uma sanduíche, num ou em vários dias da Quaresma. Este gesto recorda que nem toda a gente come à sua fome, mas também, faz com que a diferença monetária da sanduíche com a refeição normal seja revertida a favor de uma associação de solidariedade ou de um projecto caritativo.
Em França, para ajudar o “Secours Populaire” (Caritas) e o “Comité Católico contra a Fome e para o Desenvolvimento” (CCFD), foi criada a campanha “Tigela de arroz”, que consiste no mesmo princípio do que a “sanduíche portuguesa”...só muda o alimento.
Pode-se adaptar estes exemplos ao gosto individual, em vez de pão ou de arroz, pode ser uma sopa ou outra refeição económica…o que interessa é jejuar para partilhar com quem necessita.
Outra iniciativa para viver o jejum com a esmola, é criar um “Mealheiro Quaresmal” em que todas as renúncias monetárias de tabaco, álcool, café, guloseimas e outras, segundo a criatividade e disponibilidade de cada um, podem ser poupadas e reunidas ao longo dos 40 dias numa caixinha, e depois, serem entregas a alguém ou a uma instituição que precisa da nossa ajuda monetária.
Mas o jejum não sendo só aplicável à comida, mas também ao tempo de lazer, de divertimento, de televisão, de Internet; a esmola pode ser vivida então como doação do seu tempo a favor do outro. Pode ser uma conversa mais atenta e demorada com um vizinho que vive só, algumas horas de participação nas actividades na Paróquia ou de trabalho voluntário nalguma associação.
Vivendo assim o jejum, na discrição que o Evangelho impõe e com alguma imaginação pessoal, vivemos a esmola, a partilha com o próximo...claro, sem esquecer a esmola do nosso amor a Deus na oração.
Neste tempo de preparação para a Páscoa, algumas paróquias ou instituições escolares organizam várias iniciativas para fazer do jejum um verdadeiro momento de entreajuda.
Aqui em Portugal, sei que existe nalgumas dioceses, e até na Pastoral universitária, uma campanha que consiste em abdicar de uma refeição habitual para comer uma sanduíche, num ou em vários dias da Quaresma. Este gesto recorda que nem toda a gente come à sua fome, mas também, faz com que a diferença monetária da sanduíche com a refeição normal seja revertida a favor de uma associação de solidariedade ou de um projecto caritativo.
Em França, para ajudar o “Secours Populaire” (Caritas) e o “Comité Católico contra a Fome e para o Desenvolvimento” (CCFD), foi criada a campanha “Tigela de arroz”, que consiste no mesmo princípio do que a “sanduíche portuguesa”...só muda o alimento.
Pode-se adaptar estes exemplos ao gosto individual, em vez de pão ou de arroz, pode ser uma sopa ou outra refeição económica…o que interessa é jejuar para partilhar com quem necessita.
Outra iniciativa para viver o jejum com a esmola, é criar um “Mealheiro Quaresmal” em que todas as renúncias monetárias de tabaco, álcool, café, guloseimas e outras, segundo a criatividade e disponibilidade de cada um, podem ser poupadas e reunidas ao longo dos 40 dias numa caixinha, e depois, serem entregas a alguém ou a uma instituição que precisa da nossa ajuda monetária.
Mas o jejum não sendo só aplicável à comida, mas também ao tempo de lazer, de divertimento, de televisão, de Internet; a esmola pode ser vivida então como doação do seu tempo a favor do outro. Pode ser uma conversa mais atenta e demorada com um vizinho que vive só, algumas horas de participação nas actividades na Paróquia ou de trabalho voluntário nalguma associação.
Vivendo assim o jejum, na discrição que o Evangelho impõe e com alguma imaginação pessoal, vivemos a esmola, a partilha com o próximo...claro, sem esquecer a esmola do nosso amor a Deus na oração.
1 comentário:
GOSTO DE VIR A ESTE ESPAÇO, É BOm O quE partilHas,...
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