sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Conversão natalícia

Paul Claudel foi um diplomata, poeta, dramaturga e ensaísta francês, membro da Academia Francesa.
Nasceu em 1868 e morreu em 1955.
De família católica, nem por isso ele era uma pessoa de fé, pelo menos até 1886. Com 18 anos, no dia de Natal, na famosa Catedral Notre-Dame de Paris, dá-se a sua conversão. Ele narrou assim o facto:
“De repente o meu coração foi tocado e acreditei. Acreditei com uma tal força de adesão, elevação de todo o meu ser, convicção tão poderosa, certeza que não deixa lugar a qualquer tipo de dúvida, que desde então, todos os livros, todos os raciocínios, todos os acasos de uma vida agitada, não puderam abalar a minha fé, nem por assim dizer tocá-la.”
A fé de Paul Claudel não foi unicamente uma componente da sua vida mas envolveu-o profundamente. Esta comunhão de Claudel com Deus deu à luz mais de 4000 páginas de textos, nas quais ele professa um verdadeiro amor a Deus e à Criação, no seu mistério e dramaturgia.
Sem a fé, a sua obra torna-se incompreensível, pelo menos em profundeza.
O misticismo de Claudel faz dele o maior poeta católico desde Dante.

O cineasta português Manoel de Oliveira realizou uma obra deste autor, “Sapato de cetim” em 1985.

1 comentário:

J disse...

Não conhecia esta história de Conversão, mas fez me lembrar um livro de uma Princesa que conta como Apareceu Cristo na Sua vida, o livro chama-se " Com Novos Olhos ".

É engraçado como a vida com Cristo existe sempre, mas muitas vezes nós só nos apercebemos depois desta já existir, porque Ele nos toca de maneira diferente, consoante o feitio de cada um.

Um grande beijinho e obrigado pelo post